Morre Dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau (SC)
Primeiro bispo de Blumenau faleceu nesta terça-feira, (15); detalhes sobre as celebrações em sufrágio pela sua alma serão divulgados pela diocese
Por Redação Rádio Amar e Servir
Publicado em 16/04/2025 15:04 • Atualizado 16/04/2025 17:35
Igreja
Dom Angélico Sândalo/ Foto: Diocese de Santa Cruz do Sul

 

A diocese de Blumenal (SC) informa o falecimento de seu bispo emérito, Dom Angélico Sândalo Bernardino, ocorrido na terça-feira, 15. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou condolências a Dom Rafael Biernaski, aos familiares e amigos de Dom Angélico. As informações sobre as celebrações em sufrágio pela sua alma ainda não foram divulgadas.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou uma mensagem manifestando suas condolências e gratidão pela vida doada de Dom Angélico durante todo seu pastoreio. “Elevamos a Deus nossa gratidão a Dom Angélico por sua dedicação e serviços prestados ao episcopado brasileiro, à CNBB, aos seus regionais Sul 1 e Sul IV e à Comissão dos Bispos Eméritos de nossa Conferência”.

Embora não tenha sido membro da Companhia de Jesus, Dom Angélico compartilhou valores e práticas pastorais semelhantes aos dos jesuítas, como o compromisso com a justiça social e a defesa dos marginalizados. Sua atuação em São Paulo e Blumenau refletiu uma espiritualidade alinhada ao olhar preferencial pelos mais pobres, frequentemente associada à tradição jesuíta.

Trajetória

Dom Angélico nasceu em 19 de janeiro de 1933, em Saltinho (SC). Foi ordenado presbítero em 12 de julho de 1959, em Ribeirão Preto (SP). Foi nomeado bispo em 12 de dezembro de 1974. Cursou Filosofia em Ipiranga (SP), de 1952 a 1955; Teologia, em Viamão (RS), de 1956; Também cursou jornalismo em Ribeirão Preto (SP) de 1953 a 1955.

Foi nomeado, pelo Papa Paulo VI, bispo titular de Tambeae e auxiliar de São Paulo em 12 de dezembro de 1974. Recebendo a ordenação episcopal no dia 25 de janeiro de 1975, em São Paulo, pela imposição das mãos de Dom Paulo Evaristo Arns, O.F.M., então arcebispo de São Paulo, Dom Benedito de Ulhôa Vieir, arcebispo de Uberaba (MG) e Dom José Thurler, bispo Auxiliar de São Paulo. Adotou como seu lema: “Deus é Amor”.

Na arquidiocese de São Paulo, foi bispo da regiões Belém, São Miguel, Brasilândia. Foi presidente do regional Sul 1 da CNBB; responsável pela Pastoral Operária da arquidiocese de São Paulo; diretor do jornal O São Paulo; responsável pela Cáritas no regional Sul 1; membro da CEP – Setor Vocações e Ministérios (1995-2002).

 

Redação com informações de CNBB

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